domingo, 22 de março de 2009

Casa de Horrores: por Teodomiro Braga. (Na Áustria e em Brasília...)

Em recente coquetel de lançamento do saite( depois de Millor Fernandes...) Pre Online, uma parceria do jornal O Tempo especializada em concursos públicos, tive a oportunidade de conhecer o jornalista ( há mais de 30 anos) Teodomiro Braga, Diretor-Executivo da Sempre Editora. E trocadilhei: Tiadmiro Braga.

Os jovens reunidos naquele lançamento dificilmente me entenderiam. Teodomiro foi peça importante na resistência da imprensa alternativa aos desmandos da ditadura que nos flagelou de 1964 a 1985. como reporter e editor do combativo jornal Opinião, criado por Fernando Gasparian (1930-2006), o primeiro jornal de oposição ao regime militar, alcançando ampla repercussão nacional na década de 70.Nos dias que correm completar-se-ão 32 anos desde que foi forçado a fechar as portas devido à censura. As suas páginas ajudaram a projetar inúmeros agentes que atuariam na política pós-ditadura, como FHC, o economista Paul Singer, a também economista Maria da Conceição Tavares, e o filósofo Francisco Weffort, entre outros

Lançado em novembro de 1972, durante o governo do ditador-presidente Emílio Médici, quando a ditadura militar estava no auge da sua força, o jornal foi concebido para ser um canal para manifestação de intelectuais e jornalistas de oposição. Sua circulação atingiu um máximo de 38 mil exemplares, ainda no seu primeiro ano de vida, numa época em que a revista "Veja" (que ainda não tinha um sistema de assinaturas) vendia 42 mil.

O "Opinião" acabou em abril de 1977, "quando não era possível mais aguentar a censura", disse na época o ex-deputado federal Gasparian, dono da empresa que publicava o jornal. Herdeiro de rico patrimônio, Fernando era ele próprio um intelectual de sólidas convicções democráticas, E tinha bom gosto, pois namorou a mineira Malu.A iniciativa de criar a publicação foi do próprio Gasparian, conta o jornalista Raimundo Pereira, 56, chamado pelo empresário para montar a equipe de jornalistas e tocar o projeto, onde permaneceu quase três anos. Para nós, leitores , o jornal significava um farol destemido no meio da escuridão de um túnel embrutecido pela repressão.

Não por acaso, Teodomiro nos brinda hoje com uma coluna exemplar , ao associar a Casa de Horrores do austriaco psicopata que flagelou a filha, estuprando-a 3000 vezes, ao Senado Federal, outra casa de horrores que consome o erário público e incestuosa na sua corrupção desmedida, de 186 estapafúrdias diretorias . Um texto que as boas escolas de comunicaçao não deveriam hesitar em utilizar como modelo de redação.Confiram.


Casa de Horrores

O tema mundial nesta semana foi a revelação dos detalhes da "Casa de Horrores", como foi chamado o bunker que Josef Fritzl construiu no porão de sua casa, na Áustria, onde manteve presa por 24 anos a própria filha. Aqui o assunto foram as novas revelações sobre os subterrâneos do Senado Federal, uma "Casa de Horrores" tão chocante quanto à da Áustria, com a diferença de que a do Senado foi construída com o dinheiro do contribuinte.

Como a da Áustria, a "Casa de Horrores" de Brasília só veio à tona após vários anos de atos escandalosos praticados na calada da noite. A descoberta dos subterrâneos do Senado também ocorreu por conta de um incidente, a revelação de que o diretor-geral da Casa escondia a propriedade de uma mansão avaliada em R$ 5 milhões. Ao investigar como ele conseguiu comprar a mansão, a imprensa tomou conhecimento do gasto de R$ 6,2 milhões com pagamento de horas extras a 3.883 funcionários em janeiro, quando o Senado estava em recesso. Se soube, então, que a farra das horas extras no recesso ocorria há muitos anos.

A partir daí veio a enxurrada de revelações escabrosas. O novo presidente do Senado, José Sarney, deslocou quatro seguranças da Casa para tomar conta de seus imóveis no Maranhão. Sem poder viajar e querendo jogar cartas, a filha de Sarney, a senadora Roseana Sarney, usou passagens áreas pagas pelo Senado para trazer de São Luiz para a capital os seus amigos de carteado. Centenas dos 3.200 funcionários terceirizados do Senado são parentes de servidores da Casa. Trata-se de nepotismo cruzado do tipo: a mulher do diretor da Secretaria de Arquivo trabalha na Servegel, empresa terceirizada que presta serviços para a Secretaria de Arquivo. O ex-presidente do Senado Tião Viana emprestou o celular do Senado para a filha usar à vontade em sua viagem de férias no México. E por aí segue a lista de aberrações.

A última revelação foi o maior dos atentados ao dinheiro público que vinham sendo cometidos há anos nos subterrâneos do Senado: com apenas 81 senadores, a Casa tem 181 diretores, ganhando salários acima de R$ 20 mil e vários com direito a carro oficial e telefone celular, além de outras regalias. Há diretor que chefia ele próprio e diretoria que funciona na garagem de prédio funcional, a Diretoria de Administrações de Residências Oficiais. Outras incríveis diretorias são a de Apoio Aeroportuário, mais conhecida como "Diretoria do ckeck-in", para ajudar os nobres senadores a embarcarem no aeroporto, a Diretoria de Visitação, que cuida dos turistas que visitam a instituição, e a de Autógrafos, encarregada de enviar ao Executivo os textos aprovados pelos senadores. Existe também a Diretoria de Ata, a Diretoria de Coordenação de Rádios de Ondas Curtas e a Diretoria de Redação da Ordem do Dia. Existem ainda as subsecretarias, cada qual com o seu diretor: de Pessoal Inativo, de Proteção às Autoridades, Contratações Diretas, de Divulgação e Integração, de Anais.

O criador da "Casa de Horrores" da Áustria foi punido na quinta-feira com a condenação à prisão perpétua. Quem vai cuidar da moralização dos subterrâneos do Senado é José Sarney, o mesmo que criou 70% das 181 diretorias quando presidiu a casa pela primeira vez, entre 2003 e 2005. Que o Clodovil descanse em paz.




Teodomiro Braga escreve neste espaço aos sábados E-mail: teodomiro@otempo.com.br

Publicado em: 21/03/2009
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Obrigaço
(obrigado e um abraço)
do
Guz
Paulo Cangussu

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FORA SARNEY, JÁ!!

Minhas lutas cidadãs: pela renúncia de Sarney à Presidência do Senado.Afinal, foi ele o responsável por 70% das hilárias diretorias...FORA SARNEY, JÁ!

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Por que isso é ou não é spam?
Paulo Cangussu
para mim, Paulo

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Responder


Como está no jornal O Tempo de ontem, foi o próprio Sarney quem criou, no seu primeiro período presidindo o Senado, 70 % das sinecuras que atingiam até ontem o número espetacular de 186! Mais que o atraso, esse pretenso intelectual (Marimbondos de Fogo; vocês escreveriam um livro com este título?...kkk..rs...rs...) comanda uma estrutura nepotista que se amplia além dos que carregam o seu DNA. Há toda uma imensa árvore genealógica de apadrinhados e aproveitadores da riqueza pública que agora se estende até o Amapá, pobre e pusilânime estado brasileiro que lhe abona uma falsa moradia que torna-o elegível. Vejam Edison Lobão, num dos mais estratégicos ( em se tratando de verbas à espera de serem indevidamente apropriadas) ministérios, o da Minas e Energia, que foi sucedido por seu suplente, seu filho, envolvido desde a tenra idade em negociatas estaduais.Sua mulher, pode ser encontrada com facilidade, pois é da Câmara.

Foi preciso uma revista inglesa da seriedade da The Economist para que, através de um enviado ao Maranhão, apontasse as chagas putrefatas que ali mantém o pior índice IDH do nosso país. Copio novamente abaixo da reportagem de hoje d´O Globo , devidamente traduzida , esta que deveria enrubescer a mídia nacional, pela omissão e cumplicidade, ao manter a imagem blindada e indevida de homus politicus, escondendo todo o malefício que as oligarquias do atraso nos confrontam.

Não é somente o caso da raposa tomando conta do galinheiro. É que agora ela faz questão de trazer no colo os ratões que engolirão até os pintinhos. Um nome assim não merece, através de vias subreptícias tenebrosas, comandar a nossa mais alta Câmara Legislativa.

Renunciemos Sarney.
O pontapé inicial é meu.
O jogo continua com vocês.
Divulguem para todos
os recantos brasileiros
o início dessa campanha:

FORA SARNEY, JÁ!

E pintemos novamente a cara de verde amarelo.
´É tempo de gritarmos nas ruas
a nossa completa indignação.!

Guz
Paulo Cangussu
guzcartunista@gmail.com

Caixa-preta
Estrutura fechada e controlada por poderosos impede acesso a dados do Senado

Publicada em 21/03/2009 às 18h19m
O Globo

Comentários

BRASÍLIA - Reportagem de Adriana Vasconcelos e Diana Fernandes na edição deste domingo no Globo mostra que a estrutura fechada, viciada e controlada por poucos poderosos funcionários do Senado dificulta - e muitas vezes impede - o acesso a informações da caixa-preta mais bem lacrada do setor público atualmente. um exemplo da dificuldade que os próprios parlamentares têm está no episódio da descoberta da lista de servidores com direção na Casa: para ter acesso à relação o 1º secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), esperou quase cinco dias. Demora que levou a instituição a corrigir pelo menos três vezes a lista de diretores, que começou com 147 nomes, caiu para 136 e depois foi fechada em 181. Para receber da diretoria geral, na sexta-feira, a lista dos primeiros 50 diretores que seriam dispensados da função, Heráclito mais uma vez penou: fez vigília de mais de três horas até que seu pedido fosse atendido. (Senado: medidas moralizadoras ou para 'inglês ver'? Especialistas respondem)

" É uma pauleira receber informações. Quem sai leva todas as informações, e quem chega fica no escuro "

Não são poucos os que consideram que essa estrutura é herança de Agaciel Maia, diretor-geral do Senado por 14 anos, que exerceu o cargo com uma forte concentração de poder. Poder que tem ecos ainda hoje, mesmo depois de sua saída do cargo, dia 3 de março, após denúncia de que ocultou de seu patrimônio uma mansão de R$ 5 milhões.

- É uma pauleira receber informações. Quem sai leva todas as informações, e quem chega fica no escuro - reclamou Heráclito Fortes, na última sexta-feira.

Nem dados oficiais e que deveriam ser públicos, como contratos e atos normativos internos, são integralmente fornecidos pelo Senado.

Da tribuna, também na última sexta-feira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) - o mais antigo parlamentar da Casa, exercendo seu quarto mandato - reconheceu que a falta de transparência na instituição é resultado da omissão de seus próprios integrantes:

- Vamos ser sinceros, a culpa é nossa! Começando por mim, que sou o senador mais antigo, logo devo ser o mais culpado - afirmou.

Pelo menos um grupo teve grande influência na construção dessa caixa-preta: o PMDB. Desde a redemocratização, em 1985, esse partido esteve fora do comando do Senado por apenas quatro anos - na gestão do pefelista baiano Antonio Carlos Magalhães - e por curtos períodos de transição, justamente aqueles em que senadores do partido foram desalojados da presidência para responder a processos por quebra de decoro, casos de Jader Barbalho (PA) e Renan Calheiros (AL).

" Vamos ser sinceros, a culpa é nossa! Começando por mim, que sou o senador mais antigo, logo devo ser o mais culpado "

Nove senadores peemedebistas já ocuparam a presidência do Senado nos últimos 24 anos, sendo que o atual, José Sarney (AP), está no cargo pela terceira vez. Foi ele que, na primeira vez que chegou ao cargo, em 1995, nomeou Agaciel Maia para a diretoria geral.

Agaciel foi peça importante na ampliação da estrutura administrativa que permitiu aos senadores e ao alto escalão do Senado criarem muitas funções de confiança: todos por lá afirmam que 70% das 181 diretorias foram criadas após a chegada da dupla Sarney/Agaciel ao comando da Casa.
Historiadora diz que denúncias podem levar a mais transparência'

O mau uso dos recursos públicos está no centro dos últimos escândalos que roubaram a cena do Congresso. Para a historiadora Isabel Lustosa, a natureza das denúncias, como o pagamento de horas extras no recesso, causa indignação. As práticas dos políticos em Brasília, no entanto, ainda estão longe de mudar. A boa notícia é que as denúncias podem levar os eleitores a exigir mais transparência, acredita ela.

" As grandes questões não são vistas em pauta. Desde as Diretas, da luta pela anistia, você não vê o Congresso envolvendo a nação. Vira uma casa de coisinhas locais, de briguinhas. Perde grandeza e prestígio "

- Essa distorção foi se configurando ao longo do tempo. Cada trem da alegria se transformou num tentáculo, que virou um direito, um bem adquirido que fica difícil de ser cortado. O resultado é um grande polvo. A indignação da população com horas extras, por exemplo, tem a ver com isso. As grandes questões não são vistas em pauta. Desde as Diretas, da luta pela anistia, você não vê o Congresso envolvendo a nação. Vira uma casa de coisinhas locais, de briguinhas. Perde grandeza e prestígio.

E completou:

- Os eleitores estão divididos em dois extremos. Um deles fica no moralismo exagerado da linha udenista que chama todos os políticos de ladrões. O outro é a relativização do caos, que permite todas essas barbaridades. Essa cultura pode ser modificada, ficar mais ética. Mas isso só ocorre com a práticas da cidadania. O processo de agora pode funcionar como uma caixa de ressonância para exigir mais transparência (Colaborou Flávio Tabak).
Leia a reportagem completa na Edição Digital do Globo (Só para assinantes)
Um chefe político brasileiro

Quando dinossauros ainda vagam

5 fev 2009 | SÃO LUÍS
From The Economist edição impressa

Uma vitória para o semi-feudalismo

A primeira eleição de José Sarney ocorreu há mais de meio século atrás.
Nos últimos 40 anos, ele tem controlado a sorte do Maranhão, um estado
sobre a margem oriental da região amazônica do Brasil. Ele é representado
como deputado federal (duas vezes), governador, senador (duas vezes). Em 1985 ,
tornou-se o acidental, e banal, presidente do Brasil quando
o homem escolhido para o cargo morreu antes que pudesse assumí-lo. Mais
recentemente ele tornou-se senador do vizinho e recém-criado estado do
Amapá (duas vezes). Hora de se aposentar, pode-se pensar.
Sarney pode parecer um retrocesso , uma era de politica semi-feudal
que ainda prevalece nos cantos do Brasil e mantém tudo sob o seu controle
. Mas com o apoio tácito de Luiz Inácio Lula da Silva, o
um presidente de centro-esquerda, , foi escolhido para presidir o Senado esta semana.
É a terceira vez na sua carreira que ele detém
este cargo poderoso , que lhe confere um grau de controle sobre o
agenda do governo e as oportunidades surgidas .

E assim , a aderência a Sarney cresce ao longo do Maranhão,justamente apenas alguns
lconterrãneos esperavam que este estava prestes aa começar a rachar. O centro de São Luís,
a capital do estado, é a completa decrepitude. Alguns prédios históricos são bem cuidadas
para, como a branca e reluzente Igreja de Nossa Senhora do Exílio. Mas a maioria
estão lentamente desmoronando devido ao clima quente e úmido . As ruas são
ornadas com buracos. Um grande número de pessoas circula ao redor dos carros
, na esperança de obter uma gorjeta em troca de mostrar aos motoristas onde estacionar.
Em uma cidade de 1milhão de pessoas, ocorreram 38 assassinatos no último mês.
Mas é fora do São Luís onde o atraso do Maranhão torna-se mais
evidente. Em Sangue, uma cidade do interior, muitas pessoas vivem em
casas de um único cômodo, coberta com folhas de palmeiras frondes,
sem água encanada e electricidade.
O transporte público é escasso. Não há muito o que comprar,
além de comprar ou vender sacos de bacuri (?), uma fruta amazônica.
O nível educacional em todo o estado é pobre. Seu índice de mortalidade infantil é de
de 39 por mil nascidos vivos ,é 60% superior à média brasileira

Reuters: Sarney e Lula, estranhos aliados.
A dominação por um único homem ou a família
não é incomum no nordeste brasileiro. Mas está desmoronando.
O clã Sarney tornou-se incomum. Roseana, sua filha, foi governadora do Maranhão
e atualmente ela representa-o no Senado. Seu filho foi ministro do governo anterior.
Outros parentes estão dispersos em
posições de mando nos tribunais do Maranhão e no funcionalismo público.
Um de seus comandados, Edison Lobão, é ministro das Minas e
energia de Lula. Quando assumiu o cargo, o Sr. Lobão foi substituido por seu filho,
enquanto sua esposa está na Câmara de Deputados.
Todos os três senadores do Maranhão se submetem a Sarney,
da mesma forma como fazem os seus colegas senadores do Amapá.
Esse controle é auxiliada pela posse por parte da família Sarney da maior empresa midiática do Maranhão.
A sua estação de televisão transmite os programas
da Globo, que produz as telenovelas brasileiras mais populares . Estas são
intercaladas com brilhantes reportagens sobre a família do proprietário.
Controlar a televisão e estações de rádio é particularmente útil num
Maranhão rural , onde a maioria do eleitorado é analfabeto ,
onde os Sarneys ainda retiram a maior parte do seu apoio.
"Somos governados por uma oligarquia eletrônica", lamenta Zé Reinaldo, um ex-governador.
Mesmo assim, o poder da família do poder estar finalmente enfraquecendo.
Em 2006, Roseana Sarney perdeu a eleição ao governo estadual para Jackson Lago. Mas o senhor Lago
e o seu vice estão sendo investigados atualmente por crimes eleitorais.
Se eles sofrerem impeachment, a Sra. Sarney será mais uma vez a governadora
. No último ano de eleições municipais, os candidatos de sofreram

alguns revezes. "Sarney sempre diz que o Maranhão tem de votar nele, para que traga
as verbas federais de Brasília ", diz Arleth Santos Borges
da Universidade Federal do Maranhão. "Na verdade ele precisa ter poder em
Brasília para ter sucesso aqui. "Isso é o que a presidência do Senado
lhe oferece .
Enquanto isso, o Maranhão continua na sua triste trajetória. "Há quinze anos eu tenho
ouvi Sarney dizer que ele vai trazer desenvolvimento e turismo para o Maranhão,
mas ainda temos uma única rodovia que é a saida e entrada da cidade ", diz
Hélio, um garçom em São Luís. "E ambas são uma bagunça."


Guz
--
Obrigaço
(obrigado e um abraço)
do
Guz
Paulo Cangussu

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(a Rádio Guz FM, com as preferidas)

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